sexta-feira, 19 de julho de 2013

A CURA PARA PESSOAS DIFICEIS

 

A CURA PARA PESSOAS DIFICEIS

 

 

Um lista dos exemplos mais comuns de tipos de personalidade que você pode estar representando.

Quando você não consegue expressar seu verdadeiro eu.

1 - O EXECUTIVO

Essa pessoa foi muito amada por superar-se em seu desempenho, quando criança. O desempenho é a condição presumida para o amor e o reconhecimento. Ela está sempre tentando estar à altura das expectativas dos outros e muitas vezes se auto-impôe exigências cada vez maiores. Elas sempre se sente pressionada e levada à auto-realização, sem tempo para descansar. Não pode tolerar fraqueza em si ou nos outros e também tende a ser muito critica.

No tipo executivo, o que motiva seu jeito de ser é o medo secreto de rejeição ou abandono. O executivo precisa relaxar mais e saber que ele pode ser amado mesmo quando não está fazendo algo. (É preciso tirar férias, descanso, pausa...)

O executivo se sente pressionado a dar o máximo. Para ele não há descanso; ele se sente compelido a executar e atingir resultados.

2 - O CRITICO

O critico está preocupado em descobrir, apontar e comentar os defeitos dos outros. Ele tem prazer em criticar e diminuir os que estão a sua volta. Talvez odeie uma parte dele próprio, projetando essa característica sobre os outros e, assim, tornando-se extremamente seu critico e censor. Sempre que ele tem medo de ser julgado, apressa-se em revidar com uma série de criticas, de natureza freqüentemente sarcástica. Para ele a melhor defesa é um ferino e contundente ataque. Se você tem essas características, tente começar a se ver em todos aqueles que você julga e critica.

Assim como você sabe encontrar motivos para afastar-se dos outros, tente encontrar motivos para se ligar a eles.

O que o Critico odeia em si mesmo, ele achará e criticará nos outros.

3 - O FANFARÃO

Essa pessoa compensa sua parca auto-estima vangloriando-se e aumentando a verdade. Na fase de crescimento ela aprendeu que, para conseguir atenção, tinha de dramatizar e aumentar a realidade.

O fanfarrão não planeja mentir - isso acontece naturalmente. Mesmo quando a verdade em si é digna de atenção, ele precisa aumenta-la.

No intimo, o fanfarrão sente que não é suficientemente bom para garantir o amor e atenção. Sente que a verdade nunca é suficiente para que ele obtenha o reconhecimento de que precisa perante si mesmo e os outros; assim ele a aumente.

O fanfarrão aprendeu a conseguir atenção dramatizando e exagerando a verdade.

O fanfarrão nunca consegue confiar no amor dos outros, pois, no fundo, sabe que está mentindo.

O fanfarrão precisa praticar a verdade no que diz. Precisa aprender a confiar em si e nos outros.

4 - A VÍTIMA

Essa pessoa, em geral, foi magoada muito profundamente quando era bem jovem, e recebeu muita compreensão. A vítima sente-se indigna de amor apoio, a menos que estes sejam precedidos de um grande infortúnio ou uma tragédia ou que, ou que, pelo menos, revelem uma tragédia passada. Sempre que uma alguma história ruim lhe acontece, pode apostar que a historia vai longe.

Se você está recebendo muito amor, atenção e compreensão com suas histórias de vítima, preste atenção - você está reforçando um padrão para ser amado, transmitindo dor e sofrimento. Assim, quando suas histórias envelhecem e você deseja alguma manifestação de amor, você terá sempre que criar uma nova tragédia. Talvez até mesmo fique doente para ser mais amado.

A vítima geralmente sente-se impotente na vida e tenta controlar as pessoas fazendo-as se sentir culpadas. Ela recusa-se a assumir responsabilidade pelas coisas que lhe acontecem; assim, inconscientemente, os outros são atraídos pela tentativa de agrada-la e faze - feliz.

A vítima deve aprender a desenvolver seu próprio potencial, assumindo responsabilidade pela própria vida. Precisa resolver sua raiva acumulada e reprimida e praticar perdão.

5 - O GENTIL

Essa pessoa está sempre de bom humor, é alegre e muito agradável. Demonstra grande amizade e, geralmente, tem uma porção de amigos e conhecidos. O gentil aprendeu desde cedo que a condescendência traz uma recompensa, um sorriso ou um abraço. Ele se submete a todas as regras com precisão mecânica. Sempre faz o que "deveria", está sempre disposto a agradar aos outros, dizendo "sim" a todos. O gentil nunca fica zangado; eplo contrário, aprende a aceitar qualquer situação e a adaptar-se a ela. Ele nunca tumultua a cena.

Superficialmente, o Gentil está feliz e contente por fazer parte do grupo, mas interiormente sente-se vazio e sozinho. Tem medo de ser ele mesmo, pois, fazendo o que quer, arrisca-se à desaprovação. Assim, ele perde a noção do que realmente deseja e de quem é, de fato. Ele faz tudo certo e de acordo com as regras, mas secretamente sente-se controlado e enganado, entediado e sem vida.

O gentil está numa armadilha - nunca pode abrir-se realmente, porque os outros descobririam que ele na verdade não é tão gentil assim. Sendo sempre agradável, ele reprimiu com sucesso sua própria individualidade, e tornou-se um ninguém.

O gentil precisa habituar-se a dizer "não", querendo mesmo dizer isso. Precisa aprender a expressar sua raiva. Precisa arriscar a mostrar-se como a pessoa não tão agradável de seu interior e ver não só que os outros o amarão, mas podem sentir-se mais próximos, porque agora ele é mais real.

6 - O FARISEU

Essa pessoa aprendeu que se estiver errada, as outras não a amarão e a considerarão má. A fim de ser amado, o Fariseu enta estar certo a qualquer custo. Nunca pode admitir que está errado, pois confessar suas falhas e seus fracassos significaria a perda do amor, o que seria muito penoso. O fariseu tenta geralmente tornar os outros errados, de modo que ele mesmo possa mostrar certo. Tem um pretexto racional para tudo o que faz. Pode até mesmo tornar-se um grande professor. Mas nunca tenha uma discussão com um fariseu, porque ela acabará se tornando mais uma conferência sobre os motivos por que você está errado e ele, certo.

O fariseu precisa começar a pedir desculpas sempre que comete um erro, mesmo quando tem um pretexto. A racionalização e a justificação são os meios favoritos de evitar os sentimentos, especialmente o de culpa. Essas pessoas precisam aprender que os outros o amarão, mesmo que ela esteja errada ou cometa um engano.

7 - O ZANGADO

Ele é um eterno brigão. Para ele, a raiva é uma proteção; é um rugido para afugentar a adversidade. O Zangada sente uma inadequação interior e está sempre tentando se proteger. Para compensar esse sentimento de inadequação, ele se recusa a ser convenientemente satisfeito pelo mundo exterior. Nada pode agrada-lo. Ele projeta a sua própria inconveniência em todo lugar, daí sentir-se frustrado e amargo em relação ao mundo.

O Zangado sente-se dilacerado pela vida, e está constantemente tentando dar o troco. Fica zangado por qualquer ninharia e lembra-se de todas as injustiças de que foi vitima. Ele se delicia com as confidências e dos fracassos dos outros e, assim, torna-se excessivamente competidor.

O Zangado está atolado em sentimentos de raiva e censura como um disfarce para os seus próprios sentimentos de inadequação e mágoa.

Ele precisa aprender que ainda merece ser amado, mesmo que seja inconvenientemente sob alguns aspectos. Todo dia ele deve praticar o perdão e a o amor.

8 - O IMPORTOR

Essa pessoa representou tantos papéis que não sabe mais quem é. Por traz de toda máscara existe um outro. Ele está sempre agindo conforme os outros o aceitam. O Impostor não se arrisca à controvérsia. Ele é um especialista em impressionar as pessoas para ser estimado. Representa os papéis que ele acha que os outros querem que ele represente e, nesse processo torna-se hipócrita e embusteiro.

O impostor provavelmente nunca se sentiu valorizado por ser autêntico, enquanto se tornava adulto; portanto, decidiu que, para ser amado, teria de tornar-se outra pessoa, não importando quem fosse para satisfazer os outros. Infelizmente, ele não consegue confiar no amor ou na amizade de ninguém, pois, no fundo, sabe que é um impostor e que os outros não sabem quem ele realmente é.

9 - O CRENTE

Essa pessoa tornou-se tão dependente dos outros para saber a verdade, que não acredita em seus próprios sentimentos. Cresceu aprendendo que, para ser amado, tem que simplesmente concordar com o que os outros lhe dizem e acreditar neles. Se vocês tem uma crença em comum, então o Crente é o seu amigo, e se você contradiz a sua crença, passa a ser seu inimigo. O Crente adora delegar seu próprio poder e sua responsabilidade a outros que possam resolver os problemas para ele. Ele espera que você o ame porque concorda com você. Se você desapontar suas expectativas irreais, ele deixa de amá-lo e de apóia-lo.

O Crente é tão dependente dos outros para saber a verdade, que perde a noção da realidade.

O Crente nunca superou o fato de que seus pais não eram perfeitos. Ele sempre tem esperanças elevadas, mas inevitavelmente é desiludido pelos outros e continuará a sê-lo, até que comece a acreditar em si mesmo.

Ele precisa aprender a assumir responsabilidade por sua própria vida, e perdoar todas as pessoas que o desiludiram. Deve questionar todas as crenças e relaciona-las à sua própria experiência pessoal. O Crente precisa aprender a confiar em seus próprios sentimentos, instintos e escolhas e considerar-se a fonte de poder e sabedoria de sua vida.

10 - O TÍMIDO

A reação básica desta pessoa aos outros é de medo. Ela tema a crítica, teme a avaliação que se faz a seu respeito e teme a inaceitável rejeição ao final. O tímido não acredita muito na possibilidade de ser amado pelo outros. Ele aprendeu que as pessoas só o aceitarão sob determinadas condições e se estas não existirem, ele teme a rejeição. Ele pode ser um músico incrível ou um excelente intérprete no palco, mas fora dele torna-se envergonhado e inseguro.

O Tímido deve aprender a correr risco. Deve vislumbrar a possibilidade de um risco e então representa-lo, gradualmente, acreditando mais em si e dispersando o medo que sente dos outros. Ele precisa expor-se mais e aprender a confiar em si e nas pessoas novamente.

11 - O EXIBICIONISTA

O Exibicionista acredita que o que faz ou possui compensará o que ele próprio não consegue ser. Procura compensar sua falta de auto estima possuindo grandes coisas, esperando atrair a atenção e o reconhecimento de que tanto precisa. Para o Exibicionista, o dinheiro é o símbolo do amor, sem o qual teme perder esse amor. Ele não consegue conquistar o amor, mas tenta compra-lo. É incapaz de partilhar seus sentimentos diretamente, mas faz isso oferecendo ou negando presentes e bens materiais.

Infelizmente, o exibicionista nunca se sente digno de amor que ele realmente recebe, porque sabe que estás sendo amado pelo que pode comprar e possuir e não por si mesmo. Freqüentemente, sente-se usado e desvalorizado.

O exibicionista precisa habituar-se a compartilhar seus sentimentos e permitir que os outros vejam interiormente. Precisa trabalhar sua auto-imagem, e gozar a imagem externa. Ele então que pode ser amado pelo que é, e não pelo que tem ou faz.

14 - O SOLITÁRIO

Essa pessoa está sempre provando que não precisa dos outros. Em alguma etapa do seu desenvolvimento, ela não conseguiu se amada e reconhecida como queria, e então decidiu que não precisava disso. O Solitário aprendeu a se tornar auto suficiente. No íntimo, ele é um espírito extremamente sensível e atencioso, a se desligar de seus sentimentos, pois reconhecê-los seria penoso demais.

O Solitário sente-se culpado por precisar ser muito amado, e renega suas necessidades. "Posso fazer sozinho" ele proclama orgulhosamente. "Não preciso de você". Como ele não expressa a suas carências claramente, sempre se decepciona e se magoa nos relacionamentos. Ele também se ressente tato de ser obrigado a satisfazer as necessidades de seu parceiro, como de ter as suas necessidades próprias. Para o Solitário, as necessidades são um sinal de fraqueza.

A opção mais fácil para o solitário é simplesmente evitar relacionamentos e viver sozinho. Quanto mais se sente carente, mais ele se afasta e se esquiva, tornado, assim, mais remota a possibilidade de ser amado como precisa.

O Solitário deve aprender a partilhar suas necessidades e demonstrar sua emoções. Deve revelar aos outros todas as suas expectativas e desilusões ocultas. Sempre que ele começar a ficar mal humorado e retirar-se, deve encontrar alguém de quem goste e compartilhar seus sentimentos. O Solitário precisa aprender que carência não é uma palavra feia, e deve buscar pessoas na vida que preencham suas necessidades de amor e valorização.

13 - O MÁRTIR

O Mártir aprendeu que amar significa sacrificar-se ou desistir de alguma coisa por alguém. Provavelmente, na sua face de crescimento, seus pais nunca permitiram que se esquecesse do que eles se sacrificaram, esperando o mesmo dele. Para ele, amar é um tema cansativo porque, para mostrar seu amor, ele sempre tem de fazer o que não quer ou desistir do que quer.

O Mártir nunca pode ser o que pretende, pois isso seria egoísta demais. Para ele, dar não significa conceder as coisas livremente, mas é uma desistência ou abnegação com uma expectativa definida de receber o mesmo em troca. O Mártir espera que aquele que seja amado por ele retribua o seu amor com um sacrifício igualmente penoso. "Sofri pro você, portanto sofra por mim".

Para ele, o sofrimento é uma virtude e o símbolo do verdadeiro amor.

O Mártir deve aprender a aliviar o fardo que imputou ao amor e aos relacionamentos. Precisa curar a raiva e o ressentimento reprimidos e acumulados me relação ais seus pais e aos outros, bem como perdoa-los por terem-no prendido com o laço da culpa. O Mártir precisa aprender a amar livremente, sem esperar sacrifício igual em troca, devendo lembra-se de não abrir mão de sua próprias coerências.

O Mártir precisa tornar mais leve o fardo que colocou sobre o amor e os relacionamentos.

O Mártir aprendeu que amar significa sacrificar-se pelo outro ou abrir mão de si.

 

Fonte: http://amofamilia.com.br/portal/artigos_detalhe.asp?cod=103&sessao=5#.Uel6wtJwobI

 

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