terça-feira, 30 de abril de 2013

Família, lugar de semeadura e colheita

 

 

Família,

lugar de

semeadura

e colheita

 

Texto Base: Gálatas-6.0-6:10

 

- Com base no Sl. 85.8: “Escutarei o que Deus, o SENHOR, disser, pois falará de paz ao seu povo e aos seus santos; e que jamais caiam em insensatez”, estamos buscando ouvir o nosso Deus nestes dias quanto às diversas áreas de nossa vida.

- Vivemos dias em que muitas vozes ecoam por todos os lados a respeito dos relacionamentos familiares.

- Precisamos discernir qual é a vontade de Deus para nossa família, quando muitas estão vivendo momentos de dificuldades

- Há neste texto um princípio espiritual de semeadura e colheita.

- A nossa vida é regida por este princípio vs. 7: “pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”.

- Mas o que isto tem a ver com nossa família? É simples, a família é um lugar de semeadura e colheita, nós semeamos e colhemos todos os dias, e temos a expectativa de uma excelente colheita.

- O que este texto nos ensina sobre esta semeadura e colheita?

1) Precisamos da semente certa

- Quando eu era adolescente, morava em uma casa com um terreno ao lado, onde resolvemos fazer uma horta. O interessante é que quando eu plantava alface, nascia alface, quando plantava cebolinha, nascia cebolinha. Incrível, mas esta lei espiritual funciona.

- Aquilo que semearmos, vamos colher. O que precisamos então é escolher a semente certa.

- Mesmo que não estejamos percebendo, estamos semeando a todo momento.

- A pergunta é: o que estamos semeando em nossa casa ou família? Esta palavra tem por objetivo nos ajudar a voltarmos para os valores e princípios da Bíblia.

- Muitos têm semeado o que o texto chama semeadura da própria carne Gálatas. 5. 19-21: “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”.

- Precisamos optar se vamos semear para o Espírito ou para carne.

- Se vamos olhar para nosso casamento como aliança que conta com a benção de Deus ou como um contrato onde pode ser desfeito a qualquer momento.

- Se nossos filhos vão receber limites de amor sendo ensinados no caminho em que devem andar (Pv. 22.6), não sendo levados à ira (Ef. 6.4) ou os deixaremos livres para que decidam o que quiserem, ou o que a televisão ensinar. Nós os levamos à ira quando exigimos deles coisas que nós não estamos vivendo.

- Muitos filhos estão fora do evangelho hoje, porque não estão vendo mudança de vida nos seus pais. Se vamos fazer como todos (senso comum) ficando e dando pegas até acharmos quem é melhor ou se vamos esperar no Senhor. Se vamos correr atrás do ter abusando do crédito e das dívidas ou se vamos esperar o Maná chegar, se vamos viver “uns aos outros” ou só pensar em nós mesmos

- Devemos semear em santidade, rompendo com o pecado, em oração, declarando as promessas da palavra, dando exemplo, estendendo a mão em horas difíceis, nos alegrando com as vitórias, exortando e disciplinando diante dos erros.

- Apesar de eu nunca ter plantado, em nossa horta nascia sempre uma graminha (tiririca), com uma batatinha na raiz que persistia em aparecer. O diabo já tomou providência em semear em nossa casa toda espécie de erva daninha (Mt. 13. 24-30 parábola do joio e do trigo). Ele não precisa de ajuda para isso. Precisamos é cuidar da nossa semente.

2) Precisamos da atitude certa

- Quando meditava neste texto uma expressão me chamou a atenção o vs. 9: “não nos cansemos de fazer o bem” e um sentimento veio forte ao meu coração.

- Muitos pais se cansam no meio do caminho, se cansam de fazer o bem aos filhos.

- Já ouvi frases como: Não tem jeito mesmo…, ou: Vou deixar para lá… Esse menino (a) não vai dar em nada.

- Muitos maridos se cansam das esposas e esposas de maridos. Jovens se cansam dos estudos, pessoas do trabalho ou ainda do ministério, outros se cansam da própria vida.

- Andamos cansados de muitas coisas, há horas em que queremos desistir, mas Paulo nos exorta que se não desfalecermos (vs. 9), se perseverarmos crendo que Deus está agindo na nossa vida, no tempo certo ceifaremos.

- Manter a atitude de semear na Palavra exige perseverança. Isaías 28. 10 e 13 nos ajuda a entender isto:

“Porque é preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali…”

- Muitas vezes temos que ensinar, repetir, e repetir de novo. Falar, uma, duas e muitas vezes.

- Não temos o direito de nos cansarmos de fazer o bem, se com filhos, cônjuges ou outra pessoa ou área qualquer, porque Deus nunca desiste (ou se cansa) de nós.

- Você está cansado, tem pensado em desistir, ou você já desistiu de sua família, trabalho ou ministério? A mensagem para nós é continuem, continuem. Deus quer fortalecer seus braços, sua vida nesta hora.

3) Temos uma colheita certa

- Primeiro precisamos cuidar da semente, depois do trabalho, não podemos parar. Agora temos uma promessa de Deus para nós e nossa família .

- Quando permitimos que outras sementes sejam plantadas em nossas casas, que não são das que procedem da voz de Deus, colheremos para corrupção (vs.8).

- Aquele que semeia vento colhe tempestade. Oséias 8.7: “Porque semeiam ventos e segarão tormentas”.

- O vs. 9 nos diz que se perseverarmos e não desfalecermos, “a seu tempo ceifaremos”. Nossa família será bendita no Senhor Is. 61.9: “A sua posteridade será conhecida entre as nações, os seus descendentes, no meio dos povos; todos quantos os virem os reconhecerão como família bendita do SENHOR”.

- O problema é que muitas vezes não sabemos esperar o tempo de Deus “a seu tempo”. Quando plantava a semente de alface, todo dia eu ia lá olhar se já havia nascido. Mas era necessário um tempo.

- Muitas vezes plantamos sementes erradas e ruins e estamos colhendo frutos amargos. Muitas vezes fizemos escolhas erradas e estamos colhendo frutos da carne.

- Precisamos perseverar no plantio da boa semente do evangelho, e esperar a ação do Espírito Santo na nossa vida, de nossos filhos, cônjuges para que a velha colheita se encerre e venha a colheita tão desejada. Deus trabalha pouco a pouco. Sl. 126.6: “Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes.”

- Nesta hora, CREIA que temos uma colheita certa.

Conclusão

- Vimos que a família é lugar de semeadura e colheita. Precisamos plantar a semente certa, ter a atitude certa e espera a colheita certa.

- Em Lucas 6.37 e 38 lemos sobre dar e receber, é o mesmo que plantar e colher uma superabundante colheita.

 

Por Pedro Leal Junior /

 

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domingo, 28 de abril de 2013

Três marcas da plenitude do Espírito Santo no casamento

 

Três marcas

da plenitude do Espírito Santo

no casamento

 

Texto Base: Efésios-5.0-18:33

 

Três marcas da plenitude do Espírito Santo no casamento:

1 - A marca do compromisso

- Deixa o seu pai e a sua mãe
Grande verdade!

- Cristo deixou a glória que tinha com o Pai e veio encontrar-se conosco

Foi ordenado por Deus
“Agora vamos fazer os seres humanos que se parecerão conosco. Assim Deus criou os seres humanos; ele os criou parecidos com Deus. Ele os criou homem e mulher e os abençoou, dizendo: tenham muitos filhos” (Gênesis 1.26-28).

- Compromisso que supera os conflitos

- Conflito entre José e Maria
Mateus 1.18-19

- Superação
reflexão – 1.20a, revelação – 20b-21, solução – 1.24

2 - A marca do amor

- Para se unir a sua esposa

- O amor: renúncia e doação
“Marido, ame a sua esposa, assim como Cristo amou a igreja e deu a sua vida por ela” (Efésios 5.25)

- Esposos e esposas cheios do Espírito Santo se doam mutuamente.

3 - A marca da intimidade

- Se tornam uma só pessoa

- Esposo e esposa pertencem um ao outro

“Porém não teve relações com ela até que a criança nasceu. E José pôs no menino o nome de Jesus” (Mateus 1.25).

- Podemos ter um relacionamento conjugal pleno do Espírito Santo!
Jeremias 10.20

As nossas barracas estão destruídas, e as cordas que as seguravam arrebentaram. Os nossos filhos partiram, todos foram embora. Não sobrou ninguém para armar as nossas barracas de novo, e não há ninguém para colocar as cortinas
Compromisso, amor e intimidade criam um ambiente sadio e seguro para acolher os filhos.

 

 

Por Mathias Quintela de Souza /

 

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sábado, 27 de abril de 2013

A força que mantém um casamento

 

A força

que mantém

um casamento

 

Texto Base: 1º Coríntios-13.0-1:2

 

- O gesto de Cafu, ao levantar a Taça do Pentacampeonato do Brasil, na Copa do Mundo de 2002, nos lembra que o casamento precisa ser renovado com declarações tremendas, diante de multidões, como foi aquele grito de Cafu: “Regina, eu te amo!”.

1. O amor é algo enigmático

– Pv 30.18,19: “Há três coisas que são maravilhosas demais para mim, sim, há quatro que não entendo: o caminho da águia no céu, o caminho da cobra na penha, o caminho do navio no meio do mar e o caminho do homem com uma donzela”.

2. O que mais podemos dizer de um casamento que dá a longevidade a um casamento?

I. É SACRIFICIAL – 1 CO 13.4-10:

1 Co 13.4-10: Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas. Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência. O amor é eterno.

II. EXIGE EXCLUSIVIDADE

Ct 2.2,3: “Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha querida entre as donzelas. Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os jovens; desejo muito a sua sombra e debaixo dela me assento, e o seu fruto é doce ao meu paladar”.

III. DÁ SENTIDO À VIDA

1) 1 Co 13.1,2: “…se não tiver amor, nada serei…”

2) Carlos Drumond de Andrade:

Além da terra, além do céu, / No trampolim do sem-fim das estrelas / No rastro dos astros, / Na magnólia das nebulosas. / Além, muito além do sistema solar, / Até onde alcançam o pensamento e coração, vamos! / Vamos conjugar / O verbo fundamental, essencial, / O verbo transcendente, acima das gramáticas. / E do medo e da moeda e da política, / O verbo AMAR/ Razão de ser e de viver. (CDA)

 

 

Por Robson Brito /

 

 

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sexta-feira, 26 de abril de 2013

MUDANÇAS NAS RELAÇÕES FAMILIARES

 

MUDANÇAS NAS RELAÇÕES FAMILIARES

Texto Base: Efésios 5.31,33

 

“Nenhum sucesso no mundo justifica o fracasso no lar”

- Há definitivamente uma correlação entre sucesso familiar e sucesso pessoal. O cultivo de relacionamentos familiares saudáveis lança o fundamento para o sucesso futuro

- A maior coisa que um pai (mãe) pode fazer por seus filhos é amar a mãe (pai) deles.

- Uma boa família nos ajuda a conhecermos nosso propósito, desenvolvermos nosso potencial e a desfrutarmos da nossa jornada com uma intensidade que seria impossível de outra maneira.

Transição

Passos para cultivar uma família saudável.

I.) Expressem apreciação um pelo outro

> “A casa é o lugar para onde os membros da família vão quando estão cansados de serem legais com as outras pessoas”. Agüentamos tudo no serviço e não agüentamos nada em casa!

> “Em todas as pessoas, do berço ao túmulo, há um desejo profundo de ser apreciado”.

> Para cada observação negativa feita a um membro da família são necessárias quatro declarações positivas para compensar o dano.

> Depósitos e saques no casamento

> 1 Pe 3.7

II.) Estruturem a vida para passar tempo juntos

> “O lar tem se tornado um trevo onde membros da família passam um pelo outro a caminho de um sem número de lugares e atividades”.

> Temos que ser criativos, nos planejar, examinar e fazer nossa agenda para ficarmos juntos!

> Pv 5.18; Ec 9.9

III.) Lide com a crise de maneira positiva

> A crise sempre pode ser uma oportunidade disfarçada para a mudança e o amadurecimento.

> Rm 8.28

Estratégias no processo de solução de problemas familiares:

- Ataque o problema, nunca a pessoa.
- Obtenha todos os fatos.
- Relacione todas as opções.
- Escolha a melhor opção.
- Procure pelos aspectos positivos no problema.
- Nunca sonegue amor.

IV.) Comunique-se continuamente

> Pesquisa: em média, os casais casados há dez anos ou mais passam somente 37 minutos por semana em uma conversa significativa. Compare isso ao fato de que as pessoas passam, em média, quase cinco vezes mais que isso assistindo televisão todos os dias!

> Sugestões para ajudá-lo a cultivar uma boa comunicação:

- Desenvolva plataformas para a comunicação
* Caminhar juntos
* Ligue para seu cônjuge ou filhos várias vezes ao dia
* Encontrem-se para almoçar uma vez por semana
* Ofereça-se para levar as crianças à escola, etc.
- Controle os bloqueadores de comunicação
* Televisão
* Internet
* Telefone

- Encoraje a honestidade e a transparência nas conversas
* Diferenças de opinião são saudáveis e normais e não devem ser ridicularizadas.
* “Se eu e Billy concordássemos em tudo, um de nós seria desnecessário” (Ruth Graham).
- Adote um estilo de comunicação positivo.
* Não abafe a comunicação aberta
* Adote um estilo de comunicação cooperativo

V.) Compartilhe os mesmos valores

> Perigo: a sociedade moderna quer impor que os pais não têm o direito e inculcar seus valores em seus filhos. Querem nos fazer crer que as crianças devem criar seus próprios valores. Todavia, se os pais não fizerem isso, outros farão (artistas, celebridades, escritores, animadores, apresentadores, publicitários, sexólogos, políticos, jogadores, produtores de filmes e novelas, etc.)

> Quais são os valores que você deseja inculcar a seus filhos? É necessário identificá-los.

Exemplos:

- Compromisso com Deus
- Compromisso com o crescimento pessoal e familiar
- Experiências em comum compartilhadas
- Confiança em si e nos outros
- Desejo de contribuir com a vida
> Dt 6.6,7

 

Pr. Ronaldo Guedes Beserra baseado no Livro “Segredos do Relacionamento” de John Maxwell

 

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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Quatro palavras para todo casal

 

Quatro palavras

para todo casal.

 

 

Introdução:

A. Há quatro palavras, ou frases, que precisamos falar todos os dias para os nossos cônjuges.

B. Se não falamos em voz alta, precisamos pelo menos falar em nosso coração.

C. Estas palavras curam muitos dos males que prejudicam o casamento.

D. Ao falar estas palavras, a correspondente atitude tem que acompanhar. Se forem apenas palavras, nada adiantariam.

E diga você estas palavras:

1. "EU TE PERDÔO".

A. Mt 6.12; 18. 21-22; 2Co 2.10; Ef 4.32

B. Estas palavras (e atitude) curam o ressentimento e amargura.

C. Pergunta para se fazer a si mesmo todos os dias: "Em que eu tenho ofendido ou defraudado? Pelo que eu sinto mal para com meu cônjuge?"

2. "EU TE ELOGIO".

A. Pr 31.28-31; 1Pe 3.7

B. Estas palavras curam a crítica e a acusação.

C. Pergunta para se fazer a si mesmo todos os dias: "O que meu cônjuge fez de bem hoje?"

3. "EU TE SIRVO".

A. Gl 5.13

B. Estas palavras curam o egoísmo e a omissão.

C. Pergunta para se fazer a si mesmo todos os dias: "Como eu posso ajudar meu cônjuge hoje?"

4. "EU TE AMO".

A. Gl 5.14; 2Co 4.5

B. Estas palavras curam a negligência.

C. Pergunta para se fazer a si mesmo todos os dias: "Como eu posso mostrar hoje o meu amor pelo meu cônjuge?"

Conclusão:

A. Se você falar todos os dias estas palavras para seu cônjuge, você terá um relacionamento conjugal que deixará os outros boquiabertos.

B. Deus quer que você vivam bem no casamento; quer também que você viva bem com ele. Faça a vontade de Deus em todas as áreas da sua vida.

 

Por Randal Matheny

 

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Alicerces do Casamento

 

Alicerces do Casamento.

 

“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.” (Gn 2:24,25)

- Quando Deus criou o casamento, Ele o fez para que homem e mulher pudessem completar um ao outro em suas necessidades espirituais, emocionais, intelectuais, físicas e sociais. Para que o casamento cumpra o propósito é necessário, porém, que esteja alicerçado na Rocha que é Jesus.

- O alicerce é a base sobre a qual se constrói um muro, uma casa, um edifício.

- A Bíblia diz em Lucas 6:48 “É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída.”

- O fato é que quando casamos trazemos toda a carga familiar que adquirimos em toda a nossa criação. Normalmente não aprendemos que só devemos conservar essa herança familiar se ela for boa e o que acontece é que preservamos conosco o bom e o ruim, o que pode prejudicar o relacionamento conjugal. Portanto, para a realização plena da aliança é necessário amadurecimento e emancipação (Gn 2:24).

- Ao formarmos uma família, devemos aprender a tomar as decisões em casal, sem nos deixar influenciar pelas posturas de nossos pais e familiares. E para isso é preciso libertação de algumas amarras que muitas vezes tentam prender os cônjuges.

- O casal deve buscar fortalecer um ao outro, tendo como prioridade gerar amor, comunhão e respeito no dia-a-dia.

Tudo na aliança vem através da dedicação mútua e é alcançado quando o homem e a mulher decidem:

1. Deixar a dependência emocional.

“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne.” (Gn 2:24)

- O casal, após firmar aliança, não deve morar com os pais de nenhum dos cônjuges, mas precisam ter em mente que construir uma família fala de viver um para o outro, cuidando um do outro. A provisão para o lar virá do trabalho dos dois e não mais dos pais, como antes.

2. Deixar os hábitos e heranças espirituais da família.

“...sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais...” (I Pe 1:18).

- Muitas vezes, em virtude da convivência com os pais corremos o risco de nos tornarmos vítimas de um comportamento que poderá nos aprisionar por toda a vida. E ao entrarmos no casamento precisamos renovar a mente com base na Palavra de Deus.

- Não podemos preservar conosco o que não é bom, por isso decida romper com todos os hábitos e heranças espirituais que você adquiriu em sua família que não contribuirão de forma benéfica para o seu relacionamento conjugal.

- Construa seu casamento firmado na Rocha.

3. Deixar a influência de certas palavras.

“A morte e a vida estão no poder da língua, o que bem a utiliza come do seu fruto.” (Pv 18:21)

- No decorrer de nossas vidas recebemos muitas palavras que são contrárias ao propósito que Deus tem para nós. Quantas palavras que foram liberadas no reino do espírito e acabaram nos influenciando, de forma errada, a maneira de pensar e de agir. Essas palavras podem interferir no relacionamento e portanto, devem ser renunciadas.

- A língua maligna destrói o caluniador, o caluniado e o ouvinte e a morte causada por essas palavras, na maioria das vezes não é física, mas é mortal, porque nem sempre pode ser vista, por isso mata a alma.

4. Deixar problemas de relacionamento familiar

“...tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem; e ninguém seja devasso, ou profano como Esaú, que por uma simples refeição vendeu o seu direito de primogenitura.” (Hb 12:15,16)

- Muitas pessoas foram vítimas de agressões físicas, emocionais, sexuais e hoje carregam amargura na alma, lembranças dolorosas que podem afetar os sentimentos em relação aos pais e conseqüentemente em relação ao cônjuge.

- A amargura prejudica o lar e impede que as bênçãos cheguem até o casal. Portanto, não alimente sentimentos negativos em sua vida, busque a cura de Deus para que você e o seu cônjuge tenham a melhor família de toda a terra.

- Faça o conserto que for preciso, mas decida pela cura. A cura é o único meio pelo qual todo o peso do passado é removido.

- Precisamos arrancar todas as raízes de amargura que foram construídas no passado, porque toda raiz de amargura produz frutos amargos e nós fomos chamados a viver uma vida de plenitude, Jesus conquistou essa vida na cruz do calvário.

- Deus tem bênçãos para a família de Gênesis a Apocalipse. Como Seus filhos temos um direito e uma herança de vivermos cada uma dessas bênçãos.

- Não abra mão de ter uma família alicerçada nas bases que a Palavra apresenta.

- Usufrua as benécies de Deus para o seu relacionamento conjugal, dessa forma vocês só têm a ganhar.

 

 

Autores: Prs. Wilson e Cláudia Ayub

 

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quarta-feira, 24 de abril de 2013

O Perigo da Paternidade Moralista.

 

 

O Perigo da

Paternidade

Moralista.

 

 

- Se a maioria das nossas crianças está deixando a fé assim que pode, algo terrivelmente errado tem acontecido.

- Certamente a fé que tem fortalecido a igreja perseguida por dois milênios não é tão estreita e tediosa quanto “Peça desculpas”, “Seja legal” e “Não haja como eles.”

- Porque alguém negaria a si mesmo, renunciaria sua vida, ou sofreria por algo tão fútil quanto isso?

- Fora aquela parte do “peça para Jesus entrar em seu coração”, como essa mensagem difere de algo que qualquer criança sem igreja ou um jovem judeu poderia ouvir todo dia?

I. FAZENDO DE DEUS UM PAPAI NOEL

- Encaremos isso: a maioria das nossas crianças acredita que Deus está feliz se elas são “boas pelo amor de Deus”.

- Nós transformamos o santo, terrível, magnificente e amoroso Deus da Bíblia em Papai Noel e seus gnomos.

- E ao invés de transmitir a gloriosa verdade libertadora e transformadora de vidas do evangelho, nós temos ensinados nossos filhos que ser bom (pelo menos exteriormente) é conteúdo e o objetivo de tudo da fé deles.

- Isso não é o evangelho; não estamos apenas deixando o cristianismo de herança para eles. Nós precisamos de menos dos Veggie Talles (N.T. “Vegetais” no Brasil) e do Barney e de mais toneladas da radical, sangrenta, escandalosa mensagem do Deus-homem esmagado por seu Pai por nossos pecados.

- Essa outra coisa que estamos dando a nossos filhos tem um nome – é chamada “moralismo”.

- Aqui está como um professor de seminário descreveu essa experiência infantil na igreja:
Os pregadores que eu normalmente ouvia… na igreja em que fui criado, tendiam a interpretar e pregar a Escritura sem Cristo como o foco central.

- Personagens como Abraão e Paulo eram recomendados como modelos de fé sincera e de obediência leal…

- Por outro lado, homens como Adão e Judas eram criticados como a antítese do comportamento moral apropriado.

- Portanto a Escritura se tornou nada menos do que um livro de lições morais de vida cristã, seja ela boa ou ruim.

II. ENSINANDO BOAS MANEIRAS AO INVÉS DA SALVAÇÃO

- Quando nós mudamos a história da Bíblia do evangelho da graça para um livro de lições moralistas como “As fábulas de Esopo”, tudo dá errado.

- Crianças incrédulas são encorajadas a mostrar o fruto do Santo Espírito mesmo que elas estejam espiritualmente mortas em seus delitos e pecados (Efésios 2.1).

- Crianças não arrependidas são ensinadas a dizer que sentem muito e pedir por perdão mesmo que elas nunca tenham provado a verdadeira tristeza segundo Deus.

- Para crianças não regeneradas é dito que elas estão agradando a Deus porque elas têm alcançado alguma “vitória moral”.

- Boas maneiras têm sido elevadas ao nível de justiça cristã.

- Pais disciplinam seus filhos até que eles evidenciem uma forma prescrita de contrição, e outros trabalham pesado para guardar seus filhos da maldade no mundo, presumindo que a maldade dentro de seus filhos foi tratada por que eles oraram alguma vez uma oração no Clube Bíblico.

III. A BÍBLIA NÃO É UM LIVRO DE CONTOS DE FADAS

- Se nossos “compromissos de fé” não se enraizaram em nossas crianças, pode ser por isso que elas constantemente não os têm ouvido?

- Ao invés do evangelho da graça, temos dados a eles banhos diários no ‘mar do narcisismo moralista’, e elas respondem a lei do mesmo modo que nós: correm para a primeira saída que encontrarem.

- A paternidade moralista ocorre porque a maioria de nós tem uma visão errada da Bíblia.

- A história da Bíblia não é a história sobre fazer garotinhos e garotinhas melhores. Conforme Sally Lloyd-Jones escreveu em The Jesus Storybook Bible:
Não, a Bíblia não é um livro de regras, ou um livro de heróis. A Bíblia é mais do que tudo uma História. É uma história de aventura sobre um jovem Herói, que vem de um país distante para ganhar de volta o seu tesouro perdido. É uma história de amor sobre um Príncipe valente, que deixa seu palácio, seu trono – tudo – para resgatar aquela que ele ama. É como o mais maravilhoso conto de fadas que se tornou verdadeiro na vida real.

É essa história que nossos filhos precisam ouvir e, como nós, eles precisam ouvi-la de novo e de novo.

 

Autor: Elyse Fitzpatrick | | Tradutor: Luís Henrique

 

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Avivamento no Lar.

 

Avivamento

no Lar.

Gênesis 35:2

 

 

Introdução:

- Deus ordenou que a família de Jacó seguisse para Betel a fim de levá-la a uma estreita obediência à palavra. Jacó, reconhecendo o agravamento da deterioração espiritual da sua família, ordenou a todos os seus familiares e empregados: “Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, purificai-vos e mudai vossas festes” Gênesis 35:2.

- O relacionamento de Jacó com seus familiares não é nenhum bom exemplo, a seguir veremos o que aconteceu com este lar, que esqueceram da Palavra de Deus e que deixaram de frequentar a Casa de Deus (Betel), como era Jacó com seu irmão, pai, mãe e tio.

I – Jacó e sua Família:

- Esaú irmão de Jacó, desprezou seu direito de primogenitura por um prato de comida, Gênesis 25:20, direitos civis e espirituais exclusivos que Jacó oportunamente tirou de seu irmão, no entanto Esaú não se arrependeu mas teve remorso, quando seu irmão tomou as bençãos que seria do primogênito assim tentou matá-lo Gênesis 27:6-29.

- Esaú foi como as virgens néscias Mateus 25:1-13, e ainda foi praticar bigamia com mulheres cananéias, o preferido do papai trouxe grande desgosto para seus pais que não aceitavam casamento com mulheres estrangeira. Gênesis 36:2

- Jacó era o preferido da mamãe e enganou seu irmão aproveitando-se de sua fraqueza pela comida, e depois se disfarça de Esaú, Gênesis 25:19-34, 27:5-24, com a ajuda de sua mãe Rebeca, para enganar seu pai Isaque, que estava já velho, quase cego e surdo, que passa a promessa a Jacó, restando apenas maldição para Esaú, então Jacó foge de casa, e a pedra vira seu travesseiro na rua em terras estranhas, Gênesis 28:10 até encontrar com seu Tio Labão que o engana mudando seu salário por dez vezes, então Jacó sai da casa de seu tio às escondidas com as duas filhas idolatras de Labão onde uma delas Raquel roubou do próprio pai seus ídolos. Uma situação lamentável a de Jacó, ele estava colhendo tudo aquilo que plantou. Gálatas 6:7.

II – O Encontro

- Jacó e Esaú eram irmão gêmeos e nasceram no mesmo momento porém Esaú sai da madre primeiro, o que para Esaú não tinha muita importância, porém para Jacó era primordial, o que o fez usar de todos os meios para tomar de seu irmão este direito, meios estes que lhe custaram muito, tudo que Jacó fez de errado ele colheu, e Deus observou em Jacó sua persistência, que queria por tudo o direito de primogenitura enquanto que Esaú não se importava e esmorecia facilmente.

- Para ser patriarca e herdeiro das promessas de Abraão, Jacó se fez digno e ao conquistar tudo quando necessitava, lembrou-se de Deus e lutou como valente até receber a benção, lutou por toda noite, sozinho, arrependido e persistentemente até que Deus atendeu o apelo de seu coração mudando o seu caráter, sua vida, e até mesmo o seu nome de Jacó para Israel, ou seja de enganador para príncipe de Deus. Gêneses 32:22-31, posso imaginar que até antes de nascer, Jacó já lutava como seu irmão pela primogenitura, Jacó precisava apenas de um encontro pessoal com Deus para se tornar em Israel, a nação que recebeu o seu nome.

III – A Renuncia

- A obediência de Jacó foi imediata como chefe de família. Nada ficou para mais tarde.

- A preparação de Jacó e sua família para irem a Betel por ordem de Deus.

- O importante para a Igreja como santuário de Deus para com a família, não são idas periódicas e irregulares à casa de Deus, mas estar lá sempre, regularmente.

- Quem apenas “visita” a igreja é muito diferente de quem ali “habita”.

- Quem habita: cuida, zela, defende, conhece; ao passo que, quem apenas visita, age casualmente sem qualquer responsabilidade Salmos 91:1; 92:13.

- Renunciar os ídolos da modernidade e estar na casa de Deus, requer esforço, precisamos sair de um estado de acomodação e renovar nossos votos a Deus, com devoção e adoração, prometer viver em santidade pessoal e segundo a palavra de Deus com sacrifícios espirituais, identifica e tirar o mal de dentro de nossa casa e ter o papel do sacerdote avivado pelo Espirito Santo.

- Rejeitar todas as outras paixões e voltar ao primeiro amor Apocalipse 2:4.

- O avivamento nunca virá se houver em nossos corações a intenção de retornar ao pecado.

Conclusão:

“Avivamento é uma série de novos começos” disse Roy Hession.

- Rixas entre irmãos, pai contra filho e filho contra pai, traição e infidelidade, falta de amor, não são para os escolhidos, pode até haver entre os chamados que são muitos Mateus 20:16; 22:14.

- Família abençoada é igual à igreja abençoada, deixemos todo embaraço desta vida e vivamos para Deus no grau mais alto de nossa capacidade, pois num abrir fechar de olhos as cortinas deste vida se fecharam e o que teremos à apresentar, como foi seu tratamento com a esposa e o da esposa para com os esposo e ambos para com os filhos. Gêneses 12:3

 

 

Fonte: http://www.estudosgospel.com.br/estudos/familia/avivamento-no-lar.html

 

 

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terça-feira, 23 de abril de 2013

QUE HERANÇA UM PAI DEVE DEIXAR PARA UM FILHO

 

QUE HERANÇA
UM PAI DEVE
DEIXAR PARA
UM FILHO


 

PREGAÇÃO PARA OS PAIS

- Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. 2 - Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois assim dá ele aos seus amados o sono. 3- Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão. Salmos 127:1-3

E nasceram a José dois filhos (antes que viesse um ano de fome), que lhe deu Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. 51 - E chamou José ao primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho, e de toda a casa de meu pai. 52 - E ao segundo chamou Efraim; porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição. Gênesis 41:50-52

- A Bíblia diz que os filhos são herança do Senhor. Salmo 127:3.  Há uma tradução que assim diz:  A possessão que Javé concede são os filhos, seu salário é o fruto do ventre.  Ou seja, Deus abençoa os pais quando lhes dá filhos, pois filhos sempre são vistos como bênção na Bíblia.

- Contudo, mais do que abençoar, Deus dá uma herança aos pais quando crianças vêm a uma casa. (Hebraico Banin : Herdar, possuir) Se fossemos pregar uma mensagem para a família no Salmo 127 talvez pudéssemos dizer que Deus: Edifica, protege, sustenta e abençoa

- Agora, O que é uma herança? Resposta: É algo de valor que herdamos de alguém por direito ou por favor.  Então o que os pais herdam de Deus? Resposta: Os filhos.

- Bem, está claro o que os pais herdam, mas eu pergunto, o que os filhos herdam dos pais?

- Alguns poderiam dizer: Bens, propriedades, dinheiro, negócio de família, talvez até estudo.

- Ao olharmos para um personagem Bíblico muito conhecido: José do Egito,quero hoje enxergá-lo não somente na figura de alguém que muito sofreu e foi honrado, como já o sabemos, mas quero vê-lo sob o prisma de um Pai que ao longo de sua caminhada deixou algumas heranças valiosíssimas para seus dois filhos.

- História de José.... Filho preferido de seu pai é vendido como escravo por seus irmãos e vai para o Egito, lá ele é comprado por Potifar, cresce naquela casa,  mas a mulher de Potífar  acusa José injustamente e ele vai para a prisão.Na prisão ele assume o comando do cárcere, interpreta os sonhos de dois funcionários do palácio que o esquecem lá após saírem da cadeia. Depois de alguns anos interpreta os sonhos do Faraó que o faz  2º do Egito. No Egito ele tem dois filhos, e mais tarde por causa da fome um dia seus irmãos descem ao Egito para comprar comida onde reencontram o irmão que haviam vendido como governador daquela terra. 

São os seus procedimentos no decorrer dessa historia que nos mostram as heranças que José deixou para os seus filhos.

1° - HERANÇA EMOCIONAL

- José teve dois filhos na terra do Egito e ao seu primogênito ele chamou de Manassés que significa:“Aquele que faz esquecer”.  Gn41:51

- É interessante nos lembrarmos que na época do Antigo Testamento o nome de alguém significava muito mais do que simplesmente o som pelo qual ele seria chamado.

O nome de alguém tinha pelo menos duas representações:

1 – O que a pessoa era:

- Jacó passou de “usurpador” para Israel “aquele que luta com Deus”

- Abrão passou de “Pai exaltado” para Abraão “Pai de multidões”

2 – A circunstância que envolvia o nascimento da pessoa:

- Samuel “Seu nome é Deus” – Ana havia orado muito por seu filho a afirmava: Do senhor pedi (1 Samuel 2)

- Assim no Antigo Testamento quando se perguntava a alguém seu nome, estava se perguntando: “Quem é você” ou “o que é você?”

- Preste bem atenção, José faz questão de expressar no nome de seu filho mais velho a cura que Deus havia operado em seu coração. E Manassés se lembraria disso todos os dias de sua vida.  O que é que José estava dizendo ao seu filho? Que mensagem ele estava passando? José estava dizendo:Manassés você pode ser uma pessoa emocionalmente equilibrada.

- Pense, talvez Manassés tenha perguntado a seu pai um dia: Pai porque me chamo “aquele que faz esquecer"? E então José teve a oportunidade de lhe contar tudo o que lhe fizeram, a traição, a vergonha, os dias de angústia, etc..... Mas ao final ele pode dizer ao seu filho de que apesar de tudo, ele, José era emocionalmente sadio. 

- José estava dizendo aos seus filhos que Perdão é muito melhor do que vingança. José não era amargo, frustrado nem mesmo vingativo

- Quando seus irmãos descem ao Egito para buscar comida ele teve toda a chance de se vingar dos seus irmãos mas ele não o fez. Recebeu os traidores e os perdoou, não se vingou dos irmãos, não se vingou da mulher de Potífar, esposa de seu primeiro chefe que o acusou injustamente e por isso ele foi preso. 

- É importante notar que antes mesmo de reencontrar seus irmãos José já havia decidido esquecer e criar seus filhos num ambiente saudável.

Muitos pais de hoje estão criando filhos em ambientes:

  • Emocionalmente doentes. Pais amargurados com a vida, com a igreja.... (quantos pais vivem falando mal dos irmãos, dos pastores, da liderança quando as crianças são pequenas) e quando os filhos se tornam adolescentes eles nem querem saber de igreja, por quê? Porque ouviram que a igreja é ruim desde pequenos. 
  • Vingativos (olho por olho, dente por dente)   “vai ter volta hein.....”
  • Truculentos e Nervosos ao Extremo (vamos embora senão vou dar na cara de fulano) Quantos adolescentes eu mesmo vi reproduzirem comportamentos truculentos idênticos aos seus pais
  • Pais que não conseguem liberar perdão (familiares que não se falam a anos) 
  • Complexo de Vítima (sempre ele é o incompreendido da história)
  • Pai que não chora (homem que é homem não chora) José chorou por várias vezes, Demonstrou firmeza e sensibilidade.

- Então nossas crianças crescem nesses ambientes de uma carga emocional péssima e nunca veem encarnados em seus pais a graça de viver a cura de Deus. De crescerem em lares onde se pode dar a outra face para alguém que nos bateu.

- Pais, deixem essa herança aos seus filhos para que eles não venham a correr o rico de se tornar depressivos, melancólicos exacerbados, ou então pedras de gelo que não tem medo de sepultar os relacionamentos a sua volta.

2° - HERANÇA MORAL

O que é moral, ou moralidade?

Definição: “É o conjunto de costumes, e valores de uma pessoa, que funciona como um guia para suas ações”.

- José deixou uma herança moral aos seus filhos, e quando digo isto é pelo fato de que eles viram em José comportamentos práticos na vida, no dia a dia, que eles podiam tomar para si.

- Ou seja, José foi para eles um bom modelo de vida. Isto é herança moral.  Veja o que diz Provérbios 24:32 “O que eu tenho visto, o guardarei no coração, e vendo-o recebi instrução”.

- José não precisava dizer aos seus filhos: “faça o que falo, mas não faça o que eu faço”

Algumas heranças morais que José deixou: 

  • Trabalho: José era trabalhador. Ele Trabalhou na casa de Potifar (Gn 39:1-3); Trabalhou na cadeia (Gn 39:22-23); Trabalhou no palácio ( Gn 41:40);

- Primeiro administrou uma casa, depois uma cadeia e depois uma nação. Ele aprendeu a trabalhar duro para crescer na vida.  Grave isto: A ociosidade é o sepultamento do homem vivo! 2 Tess. 3:10 ... se alguém não quer trabalhar, também não coma.

- Precisamos inspirar e incentivar nossos filhos a trabalharem firme e constantemente. Pense comigo, hoje muitos só começam a trabalhar depois de formados, ou seja, eles nunca se passaram pelo mercado de trabalho, até o ponto em que vão precisar depender totalmente dele.  Um estágio, ou um trabalho temporário não faz mal para ninguém.

Pai, três perguntas para fazer ao candidato á namorado:

1ª - Você estuda? 2ª Que tipo de filho você é? (quem não honra os pais não sabe honrar a esposa)  3ª Você trabalha? 

- Uma das piores ciosas que há para uma moça é casar com um homem que não gosta de trabalhar. 

- Faz bem para um filho ver pais que trabalham de maneira séria e constante

  • Boa Administração (Não era gastador, era comedido e inteligente)

- José arquitetou um plano de prevenção à fome para uma nação, conseguiu campo e terra para os seus irmãos.  Gn 41:56-57; Gn 47:13-31;

- Hoje crianças estão crescendo em lares que gastam mais do que podem, com contas absurdas de cartão de crédito. Não aprendem o princípio da economia, não aprendem a receber um não para as suas vontades.

  • Persistência (aparentemente fracassou em duas tentativas – Potifar e Cadeia -  mas  ele nunca não desistiu de ser correto)

- Foi traído pelos irmãos, foi acusado injustamente e foi preso, foi esquecido pelas pessoas que ajudou, mas ele não desistiu, não jogou tudo para o alto.

  • Ética: Apesar de ser várias vezes enganado pelas pessoas José nunca enganou ninguém. 

- José era um homem de palavra, ele não mudou de atitude para com seus irmãos depois que o pai – Jacó – morreu. (Gn 50:15-21)  “O homem de bem deixa uma herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo”. Provérbios 13:22

- Os pais devem ser a “encarnação” do que querem que seus filhos sejam.

3° - HERANÇA ESPIRITUAL  (GN 48:1)

E aconteceu, depois destas coisas, que alguém disse a José: Eis que teu pai está enfermo. Então tomou consigo os seus dois filhos, Manassés e Efraim”. Gênesis 48:1

- Isto era o mais importante na vida de José: Ele era servo de Deus!! A Bíblia afirma por diversas vezes: “Deus era com ele...” O nome do segundo filho de José era Efraim, que significa: “Fiel”.  Gênesis 41:52 - "E ao segundo chamou Efraim; porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição".  

- Havia uma relação de fidelidade entre José e Deus e Deus e José. Efraim poderia perguntar a seu pai: Por que meu nome é este? E José poderia encher a boca e responder: Porque Deus é fiel e nós devemos ser fiéis a Ele também.

- Os filhos de José são criados em um ambiente de amor e honra a Deus. Os filhos de José podiam olhar para ele e ver um homem de Deus.

- Em Gênesis 48 José faz questão de que seus filhos aprendam um princípio espiritual muito importante, o de estar no lugar da bênção. Aliás José leva os seus filhos até o lugar da bênção.  José leva seus filhos até  a presença de seu avô Jacó. Aquele era um lugar de bênção, pois Jacó era o patriarca e ele tinha a prerrogativa de abençoar em nome de Deus. 

- É interessante frisar bem o que o texto diz: José é que leva os filhos! Ele toma a iniciativa pois como pai ele sabe o que é certo para seus filhos, o lugar onde eles deveriam estar.

- Pais que tem preguiça de trazer o filho para a escola bíblica por que é muito cedo, e não sabem que as vezes por essa sonegação mais tarde terão que buscá-los nas boates.....

- A Bíblia diz: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22:6)

- Veja o que diz Deuteronômio 6: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te”

- José tinha entendimento espiritual das situações (Gn 50:22)  “Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida”. Gênesis 50:20

- Quanto tempo você gasta deixando uma herança espiritual para os seus filhos?  Quanto você está disposto a investir financeiramente na espiritualidade de seus filhos? Investir em oração?

- Os filhos de José se tornaram grandes tribos em Israel, muita gente da sua descendência foi abençoada pela sua vida, sua herança transpassou gerações e nos abençoa até hoje.

Deus quer que você pai deixe aos seus filhos a maior herança que eles podem ter, o conhecimento de Deus e de seu grande amor para conosco. 

 

 

Autor: Pr. Christian A. Doerzbacher

 

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domingo, 21 de abril de 2013

As Bases do Casamento Cristão

 

As Bases do

Casamento

Cristão

 

Texto Áureo: Ef. 5.25 – Leitura Bíblica: Ef. 5.22—28. 31.33

 
INTRODUÇÃO

- Conforme temos estudado ao longo das primeiras lições, o casamento cristão está fundamentado na Bíblia, a Palavra de Deus.

- Na aula de hoje trataremos, especificamente, a respeito das bases que sustentam o casamento.

- A primeira delas é a graça, o favor imerecido, a disposição de aceitar o outro, com suas diferenças e particularidades. E não com menor importância, o amor que se sacrifica, que não busca apenas os interesses individuais.

1. O CASAMENTO CRISTÃO

- Existe muito idealismo em relação ao casamento, até mesmo entre os cristãos, na maioria das vezes isso se concretiza em um romantismo exacerbado, que, ao invés de ajudar, atrapalha a relação conjugal.

- O casamento cristão é a união de duas pessoas, um homem e uma mulher, que não são perfeitas, por isso, precisam administrar cada situação, principalmente as mais adversas.

- Não podemos esquecer que existe uma propensão à carnalidade no ser humano, tanto no homem quanto na mulher (Gl. 5.17), por isso, ambos carecem de arrependimento, e sobretudo, das orientações do Senhor Jesus (Lc. 5.31,32).

- O casamento cristão, que está pautado em Cristo, busca, na Bíblia, e não nos padrões midiáticos, seu alicerce de sustentação (Jo. 14.6).

- Em Ef. 5, Paulo destaca que Cristo é a referência, não a sociedade, para as atitudes no casamento.

- As esposas devem submeter-se ao marido, “como ao Senhor” (v. 22).

- Os maridos, por sua vez, devem amar a esposa “como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (v. 25).

- Os maridos devem cuidar de sua esposa “como também Cristo o faz com a igreja” (v. 29).

- Em todas as circunstâncias, devemos considerar que se trata de um mistério, que está diretamente relacionado a Cristo e à igreja (v. 32).

- É um equívoco da nossa sociedade tentar fundamentar o casamento no sexo e no romantismo. Mesmo na igreja muitos cristãos foram contagiados por essa tendência.

- Evidentemente o sexo é necessário, e importante dentro do matrimonio (Hb. 13.4), mas não é uma base para o casamento. As pessoas envelhecem, a beleza física se esvai, o fervor sexual arrefece.

- O romantismo não deve ser desconsiderado, as palavras afáveis contribuem para o crescimento conjugal, mas nem só de romantismo vive o casamento.

- As pessoas podem perder o bom humor de vez em quando, principalmente nos momentos difíceis, quando filhos adoecem, e as contas chegam à caixa do correio.

- O casamento cristão é composto por um casal de pessoas pecadoras, uns mais ou menos espirituais, que são desafiados a permanecerem juntas, até que a morte as separe (I Tm. 1.15, 16).

2. SEM GRAÇA, É UMA DESGRAÇA

- Diante das adversidades, o casamento precisa de graça, caso contrário, permitam-me o trocadilho, se transformará em uma desgraça.

- Quanto mais espirituais forem os cônjuges, maior será a propensão de andarem no Espírito, de não satisfazerem as concupiscências da carne (Gl. 5.17).

- Um casamento centrado apenas no eu, nos interesses individuais de apenas um dos cônjuges, resulta em sofrimento para o outro.

- Há uma tendência, alimentada pela mídia, de fazer com que as pessoas passem a vida inteira procurando uma alma gêmea. Por causa disso, muitos casamentos se desfazem, pessoas passam a vida inteira na busca pelo príncipe encantado. Essas pessoas que querem encontrar uma alma gêmea põem o foco demasiado em seus desejos, entram nas relações querendo sempre autossatisfação, que resulta em frustração (Tg. 4.1-3).

- Essa é uma tendência da natureza caída, que fará de tudo para minar o casamento, já que tem o egocentrismo como base. Se essa lei do pecado não for controlado pelo Espírito, a vida conjugal poderá ser arruinada (Rm. 7.21-23). Ao invés de sempre querer julgar o outro, o cristão deve antes olhar para si mesmo (Mt. 7.4,5).

- Muitos maridos e esposas encontram facilmente defeitos nos seus cônjuges, mas têm dificuldade de fazer o mesmo quando olham para eles mesmos.

- É bom lembrar que não conhecemos os outros, nem mesmo a nós mesmos em completude, apenas em parte (I Co. 13.12). Por isso, ao invés de julgar o outro, precisamos aprender antes a nos avaliar, isso porque se julgássemos a nós mesmos não seríamos julgados, mas quando somos julgados pelo Senhor, é para não sermos condenados com o mundo (I Co. 11.32).

- Quando abordado pelo Senhor, Adão quis, imediatamente, colocar a culpa sobre a sua esposa, fugiu da sua responsabilidade pela desobediência (Gn. 3.12).

- Davi precisou de um Natã para reconhecer o seu pecado e se voltar para o Senhor (II Sm. 12.13).

- Portanto, o casamento cristão deve basear-se na graça – charis em grego – que é um favor imerecido.

- Fomos alcançados pela graça e misericórdia de Deus, por isso devemos agir de igual modo em relação ao nosso cônjuge (Lc. 6.36; Tt. 2.11-14).

- Jesus compadeceu-se das nossas fraquezas, por isso devemos fazer o mesmo (Hb. 4.15), e lembrar que a misericórdia poderá triunfar sobre o julgamento (Tg. 2.13).

- Para o bem do casamento, todo cristão deve fortificar-se na graça que está em Cristo Jesus (II Tm. 2.1).

3. NÃO SÓ COM PALAVRAS, MAS COM AMOR SACRIFICIAL

- A supervalorização do sexo na sociedade contemporânea tem causado muitos males ao casamento.

- O sexo foi criado por Deus, não apenas para reprodução, mas também para o prazer. O problema é que ele tem sido usado indiscriminadamente, e às vezes, confundido com amor.

- A expressão “fazer amor” tornou-se sinônima de fazer sexo, ainda que fora dos padrões bíblicos. Deus criou o sexo para a realização dos casais, e este é por ele estimulado (I Co. 7.1-5), mas ninguém deve basear o casamento exclusivamente no sexo.

- A palavra-chave do casamento, e o seu principal fundamento, é o amor. Isso não diz respeito a qualquer tipo de amor, mas ao agape – o amor sacrificial.

- Um casamento somente alcançará maturidade quando os cônjuges dependerem menos do eros – o sexo, e mais do agape – o amor desinteressado.

- É o amor agape que supera as incompatibilidades, pois, definitivamente, o casamento é uma composição de pessoas incompatíveis, ainda que essas possam ser atenuadas se os jovens forem sábios antes da decisão de dizer “sim” (Gn. 24).

- As imperfeições ficam evidentes antes mesmo da celebração do casamento. Aqueles que dizem “sim” devem estar cientes que precisam fazer concessões.

- E para ser mais realista, dificilmente as mudanças acontecerão de forma significativa depois do casamento. Por isso, como se costuma dizer aos jovens, “abram bem os olhos antes do casamento, mas feche-os um pouco depois de casados”. Isso porque o casamento é um pacto de sujeição, de disposição para viver não para si mesmo, mas para o outro (Ef. 5.22-25).

- Jesus é o maior exemplo, tendo em vista que não agradou a Si mesmo (Rm. 15.2,3). O casamento é plano de Deus, e um glorioso ministério, mas o alvo central não é a busca da felicidade.

- A meta do casamento não é a felicidade, ainda que essa, de uma maneira misteriosa, possa ser encontrada, mesmo na adversidade.

- O casamento é um ambiente de amor, no qual atitudes de paciência, benignidade, sacrifício, entrega e perdão são manifestas, elementos do fruto do Espírito (Gl. 5.21,22; I Co. 13.4,5).

- Dizer que se ama não é difícil, e mostrar interesses pelos outros para “fazer amor” também, mas a base cristã para o casamento é o amor-agape, que não se revela apenas em palavras, mas, sobretudo, em obras e em verdade (I Jo. 3.18).

CONCLUSÃO

- O casamento cristão é um mistério, tão sublime como a relação entre Cristo e a Igreja, cujo fundamento é a graça e o amor.

- Como cristãos, não podemos nos deixar influenciar pelos valores que tentam sustentar o casamento, tais como o individualismo romântico e a sexualidade descompromissada.

- Um casamento genuinamente cristão aceita o cônjuge com as suas diferenças, e está disposto a sacrificar-se pelo outro, assim como Cristo amou e se entregou a Sua Igreja.

 

 

 

BIBLIOGRAFIA
HARVEY, D. Quando pecadores dizem “sim”. São Paulo: Fiel, 2011.
KELLER, T., KELLER, K. O significado do casamento. São Paulo: Vida Nova, 2012.

 

 

Autor: Pb. José Roberto A. Barbosa |

 

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sábado, 20 de abril de 2013

O QUE VOCÊ TEM LEVADO PARA SUA CASA?

 

O QUE VOCÊ

TEM LEVADO

PARA SUA CASA?

 

 

TEXTO: (Apocalipse 3:20)

“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”.

VERDADE CENTRAL

É que o Senhor Jesus está à procura de pessoas corajosas e fiéis, que ouçam sua voz, para abrir as portas de suas vidas e assim viver o melhor de Deus a cada dia.

INTRODUÇÃO

O versículo base, faz parte de uma das cartas de Jesus às sete Igrejas do Apocalipse, esse texto fala especificamente a igreja de Laodiceia, no qual eu acredito que dentre as sete igrejas, é a mais contemporânea ou parecida com a igreja de hoje.

Laodiceia foi uma igreja auto suficiente, de falsa confiança, orgulhosa e arrogante, descrita como uma igreja morna, que causou enjoo e náuseas em nosso Senhor, tinha tudo política e economicamente, mas não tinham o Espírito Santo, pois haviam abandonado a Jesus Cristo.

E esta comparação se da pelo fato, de que muitos hoje em dia se acham fortes e independentes que não precisam de Jesus, quando na verdade são cegos, como os discípulos de Laodiceia, apesar da cidade produzir, certo tipo de colírio para os olhos.

E para Jesus chegar ao ponto de dizer: “Eis que estou a porta e bato, se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta...” é porque o povo estava muito distante, e o próprio Jesus estava e esta do lado de fora da vida e da casa de muitas pessoas, o Senhor e Salvador das nossas almas está fora de quase tudo que diz respeito as nossas vidas.

O QUE VOCÊ TEM LEVADO PARA SUA CASA?

Muitos ouvem e falam sobre Jesus, conhecem a Jesus, já foram marcados e tiveram experiências tremendas e inesquecíveis com Jesus, mas não vivem com Jesus.

Pessoas que preferem levar o desânimo, a ira, os problemas financeiros, os vícios, a pornografia, o pecado e a vergonha pra dentro de suas casas. Pessoas que trocam o certo pelo duvidoso, que preferem sacrificar a obedecer.

Mas Apocalipse 3:20 nos garante, que ainda temos a oportunidade de abrir a porta das nossas vidas e dos nossos corações para enfim desfrutarmos da mais intima comunhão com o Senhor.

E glória a Deus por isso, mas a responsabilidade de abrir a porta é toda nossa.

Imagino que gostem de suas casas, pois não há lugar melhor no mundo do que o nosso lar, o nosso cantinho e o aconchego da nossa casa, não é verdade?

Mas, será que a nossa casa não poderia ser melhor do que é? Será que a nossa casa não poderia ser aquele lugar especial de refúgio, onde os amigos, vizinhos e parentes, vêm até você para pedir oração e conselhos.

Sua casa e quando digo “casa”, ela pode ser física, espiritual e emocional, tem sido um lugar agradável de ficar, ou está meio carregada?

Agora se a sua casa esta um pouco difícil de ser habitada, hoje você tem a oportunidade de definitivamente: LEVAR JESUS PARA CASA.

Quando levamos Jesus para casa, só temos benefícios, só acontecem coisas boas. E dentre elas, existem três situações que ocorrem quando levamos Jesus para casa.

1. DESPERTAMENTO.

Despertamento:é acordar, sair do sono, do estado de desanimo e da falta de ação.

O evangelho de Lucas nos relata a história de um homem que teve sua vida despertada e consequentemente transformada por Jesus.

(Lucas 19: 1/5) “E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. E, correndo adiante, subiu a um sicômoro para o ver; porque havia de passar por ali. E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu desce depressa; porque hoje me convém pousar em tua casa".  

O sicômoro: É uma figueira de raízes profundas e galhos fortes, que por sua vez, produz figos de qualidade ruim.

E esse era o estado de Zaqueu, seus frutos eram ruins, pois era considerado um traidor pelos judeus, Zaqueu era o chefe dos cobradores de impostos em Jericó, mau visto pelas pessoas, pois ele trabalhava para os romanos, e extorquia dinheiro do seu próprio povo.

Mas a palavra de Deus nos relata que por algum motivo, Zaqueu procurava ver quem era Jesus, em meio da grande multidão.

E com muito esforço subiu em uma figueira, e chegando lá no alto, se escondeu através das folhas por conta da vergonha e do pecado.

Quantos, não tem se escondido e estão se alimentando de frutos ruins, frutos da imoralidade, e da incredulidade, pois não tem Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas.

Pessoas que não se arrependem, e só acompanham a Jesus, mas não assumem um compromisso, pois não consegue renunciar o mundo e o pecado, muitos dizem que amam a Deus mais não deixam o caso com o diabo.

E mesmo assim Jesus é misericordioso. E Ele nos conhece pelo nosso nome, e assim como ele chamou Zaqueu pelo nome, ele te diz: “Filho, desce depressa, porque hoje convém pousar em tua casa…”.

A palavra nos diz que logo após ouvir Jesus o chamar pelo nome, Zaqueu foi despertado, acordado e começou a agir.

Zaqueu nunca tinha visto nada igual, seus olhos se abriram, ele acordou, e mesmo tendo uma casa desarrumada, com problemas financeiros, violência, drogas, bebidas alcoólicas ou doenças, ele se prontificou abrir a porta do seu coração para receber a Jesus.

E Jesus reconhecendo a entrega de Zaqueu disse: “Hoje a salvação chegou a esta casa”.

Somente Jesus pode nos despertar pra uma nova vida.

2. CURA

(Mateus 8:14/15) "Tendo Jesus chegado à casa de Pedro, viu a sogra deste acamada e ardendo em febre. Mas Jesus tomou-a pela mão, e a febre a deixou...”.

E se você chegasse em casa e tivesse alguém enfermo a beira da morte? Sinceramente ficamos com medo só de pensar não é verdade?

Agora imagine o Apóstolo Pedro, que após caminhar um dia inteiro com Jesus, e mesmo sem saber o que acontecia com sua sogra, levou Jesus pra casa.

Naquela época qualquer febre poderia ser o fim e significava a morte, mas lá estava Jesus com seu amor e compaixão e salvou a vida daquela mulher.

É nisso que podermos ver a importância de caminhar, de andar e ter intimidade com Jesus, e o principal a importância de leva-Lo todo dia pra nossa casa.

Talvez você ainda não saiba, mas pode haver algum enfermo em seu lar. Talvez exista alguém depressivo, dependente químico, alcoólatra, infeliz, solitário, suicida, precisando de uma visita de Jesus, e hoje você tem a oportunidade de leva-Lo pra sua casa.

550 anos antes de Cristo, Isaías profetizou: “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si...”. (Isaías 53:4)

Ap. Pedro levando Jesus pra casa, e teve o grande privilégio de presenciar o cumprimento desta maravilhosa promessa de Deus.

Enquanto isso por outro lado, existem pessoas e irmãos que dizem: "Já fui a tantas igrejas e até hoje meu problema não foi resolvido”, e questionam a Deus, onde está o meu milagre?

Quando na verdade a questão é: e Jesus já foi à sua casa? Você já convidou Jesus para entrar na sua casa? Ou melhor, Jesus habita na sua casa, na sua vida e no seu coração?

Milagres acontecem na vida e na casa daqueles que ouvem a voz de Jesus, e acreditam nas suas promessas.

Hoje é dia de levar o Médico dos médicos pra sua casa, pois quando Jesus entra em uma casa, Ele cura as doenças do corpo, da alma e do espírito. Jesus é o Deus que cura.

3. RESSURREIÇÃO.

(João 11:32) “Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido”.

(Marcos 5:35) “Estando ele ainda falando, chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tua filha está morta; por que incomodas o Mestre?”

Mas a palavra diz que Jesus é fiel, e a um disse:“Lazaro sai para fora. E o morto saiu...” a outra disse:“Menina eu te digo levanta-te. Imediatamente a menina levantou-se...”

Em ambos os casos Jesus foi convidado a adentrar a casa, e quando Jesus entra em uma casa ela não fica do mesmo jeito.

E Jesus nos diz nesta hora,“...Se creres verás a glória de Deus”. (João 11:40).

Você compreende que quando você leva Jesus pra casa, não existe impossível, quando Jesus está em nossa casa, seja ela física ou espiritual, não importa a situação, tudo pode ser feito e nem a morte pode resistir e vencer a glória de Deus.

(I Coríntios 15:55) diz "Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está inferno a tua vitória”.

E se neste momento, seu casamento, sua família, seu ministério, suas finanças, estão mortos, então você deve levar Jesus pra casa para que haja ressurreição.

4. CONCLUSÃO

Jesus é o seu DESPERTAR, é a sua CURA e sua RESSURREIÇÃO.

Jesus esta dizendo filho (a) amado (a) da-me o teu coração,  quero adentrar em sua vida e sua casa e ajustar todas as coisas.

Existem situações em nossa vida e dentro das nossas casas, que só Jesus pode resolver.

E geralmente, ou na maioria das vezes quando acaba o culto vamos todos embora, deixando e esquecendo Jesus na Igreja, mas é tempo e hoje é o dia de levar Jesus para casa.

Frase “Chegará um tempo que não haverá tempo para mais nada”,e o tempo está se findando.

E se neste momento você está se perguntando, como faço para levar Jesus para casa?

A resposta é: aceitando a Jesus em sua mente, alma e coração, e principalmente através de suas atitudes.

Chegou a hora de tomar a atitude de convidar Jesus a entrar em sua vida e na sua casa. Jesus quer tirar toda mornidão da sua vida, Ele esta batendo a sua porta, pois Ele quer habitar em você.

Amém.

 

 

Autor: Pr. Fabrício Cruz

 

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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Quando o Amor Estiver Por um Fio?

 

Quando o Amor

Estiver Por

um Fio?

 

- O grande desafio na vida de muitos casais e justamente ate que ponto conseguirão no decorrer dos anos quebrarem as rotinas, ou seja os altos e baixos que interferem nos relacionamentos.

- Para a maioria das pessoas trocar o cônjuge por outro, parece ser a melhor opção uma vez que as possibilidades de se entenderem tornam-se remotas e escassas. O fato e, que trocar de mulher ou de marido, nunca foi e nunca será uma boa opção, visto que com o tempo os mesmos ou outros problemas maiores, darão margens para desentendimentos.

O que fazer então quando o amor estiver dando sinais de esfriamento, colocando em risco a união e o amor do casal?

 

1.Enfrentar os problemas, de frente, sem rodeios.

- Eu particularmente não conheço nenhum casal que não tivesse problemas de relacionamentos.

- Fatalmente os desentendimentos afetarão mais dias ou menos dias a vida do casal em proporções menores ou maiores dependendo da situação.

- Fugir do problema ou deixar sempre para depois, como que ignorando o mesmo, pode aumentar o sentimento de impossibilidade de solução.

- Por isso enfrentar de frente, olho no olho e necessário. Conversar sobre os motivos que os levaram ao desgaste emocional parece ser por demais evidente e apropriado para cada tipo de conflito.

 

2.Entender a diferença que existe entre emoções e decisões pode servir de ajuda.

- Existem relacionamentos que infelizmente estão alicerçados no emocionalismo.

- Todas as ações pertinentes, individuais ou coletivas são baseadas somente no estado emocional. E sabemos que não podemos e nem devemos confiar em nossas emoções, porque as mesmas deixam a desejar.

Quer ver alguns exemplos:

- Você lembra da sua época de namoro no tocante ao tempo que vocês gastavam juntos. De fato a prioridade era ficar juntos se curtindo não e mesmo?

- O que aconteceu depois do casamento, aquele frenesi ainda permanece?

- Os beijos apaixonados ainda estão em evidencia ou simplesmente com o tempo foram diminuindo ate chegar quem sabe as bitocas ou nem isso. E com relação a pratica do sexo?

- No inicio do casamento era todo dia, depois 5 vezes por semana, depois 3, 2, 1 vez por semana. E hoje você nem se lembra quando foi a ultima vez?

- Mas afinal, o que gera esta disparidade, que muitas vezes nem paramos pra refletir?

- A parte emocional que todo ser humano tem e que esta em evidencia, as emoções, precisam ser acompanhadas de boas decisões, de boas escolhas.

- São boas escolhas que geram boas emoções, e não vice-versa. De fato você deve começar o seu dia trabalhando a sua mente na direção destas escolhas.

- O seu relacionamento conjugal vai melhorar, quando você entender que parte do sucesso do mesmo, esta em como administrar suas emoções em função de boas escolhas.

- Em outras palavras, a cada dia você escolhe amar sua esposa, seu marido e quando você faz isto confiando em Deus, o emocional estará agindo a favor de vocês e o amor aquecerá novamente se ele estiver a desejar.

 

Para o homem:

Veja bem. Você pode escolher:

- Amar a sua esposa cada dia, dizendo-lhe com sinceridade frases de efeito do tipo:

Eu amo você querida
Você e especial para mim

- Não criticar nenhuma parte do seu corpo e nem ressaltar a sua idade.

- Ajudá-la sempre que puder nos serviços de casa

- Ajudá-la com os filhos: Levando-os a escola; Examinando tarefas; Levando para passear, etc.

- Não anti-patizá-la com comparações em relação a outras mulheres

- Mandar-lhe esporadicamente flores com declarações amorosas

- Respeitar os seus momentos tediosos, principalmente em períodos de menstruação, onde a mulher fica mais nervosa.

- Em todo e qualquer lugar ter olhos sempre para ela.

- Não interferir quando a sua esposa estiver disciplinando ou chamando atenção dos filhos

- Na pratica de relações sexuais ser carinhoso e compreensível para não machucá-la.

- Elogiá-la todos os dias

- Evitar de levantar a voz e tratar os problemas sem agressões verbais e muito menos físicas.

- Nunca mentir. Falar somente a verdade.

- Pedir perdão todas as vezes que errar contra ela.

- Respeitar a sua individualidade.

- Não bancar o marido ciumento, criando situações constrangedoras no relacionamento.

- Arranjar tempo de qualidade para saírem juntos.

- Orar por ela e com ela todos os dias.

Para a mulher :

Veja bem. Você pode escolher:

- Respeitar as decisões de seu marido, mesmo que alguns delas não sejam lá muito boas.

- Deixar de criticar ou falar mal dele com a sua família, vizinhos ou amigos.

- Bons momentos para praticar o sexo, sem pressa, e sem cobranças quando ele a procura.

- Ter como meta permanente, viver dentro do orçamento da família.

- Estar do lado dele, nos momentos difíceis da vida.

  Não interferir quando o seu marido estiver disciplinando ou chamando atenção dos filhos

- Não se opor as suas cariciais românticas, antes, durante e depois dos momentos de relação sexual.

- Evitar de levantar a voz. Tratar os problemas sem agressões verbais e muito menos físicas.

- Nunca mentir. Falar sempre a verdade.

- Pedir perdão todas as vezes que errar contra ele.

- Evitar de ser uma mulher ciumenta.

- Arranjar tempo de qualidade para saírem juntos.

- Escolher os melhores momentos para apresentar os problemas caseiros.

- Respeitá-lo na sua individualidade

- Orar por ele e com ele todos os dias.

Quando ambos procurarem fazer boas escolhas, com certeza as emoções entrarão em cena para tornar o casamento cada vez mais forte, saudável e duradouro.

Lembre-se: Boas decisões, boas escolhas diárias, boas emoções que solidificam o casamento.

 

Autor: Pr. Nelson R. Gouvêa

 

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